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9 de dezembro de 2011

Me sinto vulnerável as memórias e a você.

Não compreendo porque insistem tanto em vir a tona. Já não basta eu ter vivido-as? Não é o bastante saber que nunca mais viverei algo assim novamente? Não com você. Insistem em reaparecer como um filme, um filme a qual o final não é feliz. Um filme que o roteiro não é agradável, tampouco belo. Um filme que não deveria ter sido produzido. Você é o protagonista e eu a garotinha ingênua. Roteiro fraco, cheio de amor ilusionista e cenas banais. Como aquela em que você diz que gosta do meu jeito tímido, ou aquela outra em nos beijamos na chuva, também tem aquela em que deixo meu orgulho de lado e digo que te amo ao som de Bon Jovi. Se engana quem pensa que é como em ”Um amor para Recordar”, onde o final não é feliz mas o amor prevalece. Esse filme é como “500 dias com Ela” só que ao contrário. A garotinha se iludiu, ela sofreu as consequências do amor. Ele não, tampouco percebeu que o filme finalizou. Nem mesmo se entristeceu com a despedida do elenco, com o adeus silenciado da garota - de mim. Partiu, me deixando com a única fita desse filme insignificante. Não consigo me livrar dela, não há modo de substitui-lá. O que era pra ser apenas um filme de romance acabou se transformando em um filme de terror - o pior dos meus pesadelos.
Bianca D. (si)

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