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25 de setembro de 2011

É que eu tenho muito medo de perder você.

De não poder mais te ver, falar contigo. Como é que eu vou saber se com você tá tudo bem? Se você foi dormir tarde, se tem sorrido? Eu amo o seu sorriso, sério. Esse sorriso que me conquistou. Mas eu amo ainda mais o seu olhar, porque nele eu encontro tantas verdades, tantas coisas que eu queria te falar, mas que eu não consigo. E como é que eu vou fazer sem ver você? Saber se você continua aquele preguiçoso que nunca cumpre com as obrigações, se ainda come um monte de porcarias na hora errada, se ainda lembra de mim, se ainda chora quando fala de saudade. Só que eu não posso controlar o tempo. Se eu pudesse eu voltaria no tempo, não pra mudar alguma coisa, mas pra te ver fazendo aquelas bobagens de novo, pra rir da sua cara, pra te chamar de idiota, pra te irritar, só pra passar mais tempo com você. A vida é injusta, não é? A gente encontra sem querer, perde sem perceber e acaba sentindo falta do tempo em que aproveitou esse intervalo. Principalmente quando o intervalo é cheio de altos e baixos igual ao nosso. Ou quando ele foi curto. Só que eu não vou me esquecer das nossas palhaças tão cedo, das nossas piadas internas, da nossa falta do que fazer, das nossas briguinhas idiotas, de você.

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