Pages

1 de fevereiro de 2012

Acho que ninguém

nunca me perguntou o porquê de eu amar você. Ou talvez essa pergunta tenha sido feita algumas vezes, mas eu tive receio de dizer o real motivo. Sabe quando eu tô entediada e você começa a falar de outras meninas, ou começa a me lembrar do seu passado só pra me irritar? Eu fico tão irritada, se você fizesse ideia, teria medo de brincar desse jeito outra vezes, se ao menos soubesse o que me dá vontade de fazer. Mas logo em seguida você me abraça, me dá beijo no pescoço e diz que eu não devo ficar brava, que é tudo brincadeira. Eu viro o rosto e você fica me pedindo pra olhar pra você. Eu olho e você diz: eu te amo. Sabe o quanto é gostoso ver aquele seu olhar bobo, me encarando e dizendo isso só pra mim? Fora as vezes em que eu estou insegura, ou com medo e você dá um jeito (com essa sua forma toda boba de me fazer sorrir) de me fazer sentir única. Se lembra das nossas conversas de madrugada? Mesmo aquelas bem bobinhas, do começo desse nosso amor? Eu adorava aquilo. Ficava sorrindo feita uma boba-alegre pra tela do computador enquanto lembrava da sua voz, do seu jeito, do conforto que é o seu abraço. E a cada eu te amo que você me dizia, um sorriso a mais era acrescentado na minha vida. Pode parecer a coisa mais boba do mundo, mas eu me lembro da primeira vez que você segurou a minha mão, com os dedos entrelaçados e a gente se olhou com um sorriso idiota. Você faz ideia do quanto você me faz falta? Tipo, ao ponto de eu ficar pensando e imaginando o que eu vou fazer quando te ver de novo? Sabe quando eu tô super triste e você chega e me abraça? Sabe quando eu tô triste e você começa a cantar uma música bem idiota, e eu começo a sorrir? Eu não sei se você faz pra me deixar melhor, mas sempre funciona. Sem contar as milhares de coisas que me fazem lembrar de você, vamos combinar? Músicas, fotos, frio… Ah, o frio. Lembra daquele dia que estava frio na aula de Ed. Física e nós estávamos sentados na escadaria da igreja? Você colocou a mão no meu bolso e eu perguntei: O que você tá fazendo? e você me respondeu: Minha mão tá gelada. Eu tirei a sua mão, peguei ela e coloquei as nossas mãos dentro do meu bolso, pra tentar nos aquecer. E aí começaram as mordidas. Você pedindo pra escutar alguma música tipo Boate Azul e eu dizendo: Fala isso de novo e eu vou te morder! E você continuou, só pra me provocar. No final das contas, são essas pequenas coisas que me fazem sentir saudade de você. Fora a forma como você sempre me responde com alguma coisa sem sentido, mas no final, sempre entende a minha dor, sempre me entende. Eu já fiz coisas que me arrependo, e você estava do meu lado. Apesar de tudo, você não desistiu, ficou do meu lado e me apoiou. Acho que se não fosse por você, eu não teria parado com as atitudes que me faziam mal. É, eu morro de raiva e ciúmes de você, mas tudo isso é só porque eu tenho medo de perder você. E no final de tudo, é por isso e mais, que eu amo você dessa forma inexplicável e idiota, que só nós dois entendemos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá! Sinta-se livre para expor sua opinião sobre o blog, beijos.