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28 de setembro de 2011

Eu me afastaria de você,

se você me pedisse. Eu mudaria, ou sairia da sua vida se você me dissesse que assim é melhor pra você. Mas você não diz nada, não demonstra o que se passa na sua cabeça. Droga, eu te amo, e então? Você sofrendo em silêncio, eu sabendo que a culpa é minha. Você dizendo que é sono e eu me machucando por saber que te fiz chorar?

27 de setembro de 2011

Escrever na internet

é bem mais fácil. Você pode falar de um assunto banal ou pode falar do que sente. As pessoas que lerem não saberão quem você é ou qual a intensidade do seu olhar, mas elas podem, apesar de tudo, ler sua alma. Escrever pra gente que você conhece já é outra coisa. É se expor, se limitar. Tem gente que se interessa pela hipocrisia de palavras bonitas, que não expressam qualquer sentimento real. Escrever para as pessoas que não te conhecem não faz você se limitar. 

Tá bom,

eu já tentei deixar pra lá, mas eu não consigo. Acho que eu não te faço bem, chego a pensar que te machuco. Não seria egoísmo de minha parte achar que eu sou capaz de te fazer chorar? Eu imagino. Me chame de egoísta. Me machuca pensar nisso. Eu te quero bem, eu te quero feliz. Independente de qualquer coisa. 

26 de setembro de 2011

E eu cheguei

a fazer coisas que eu jamais imaginei que faria, só pra me livrar do peso na consciência, da dor, da saudade. Eu sempre falo de saudade, já nem entendo mais o porquê de insistir em uma coisa que tanta gente acha banal. Deve ser porque pra mim ainda é importante, porque eu ainda sei o que é sentir falta de alguma coisa que você nunca mais vai ter. É que eu aprendi a dar valor, mas aprendi tarde, quando já tinha perdido.

Olhando pro nada ela sorria.

Poderia ter cometido um crime. Poderia amar em segredo. Poderia ter lembrado de coisas boas. Ela sorria. Como quem abafa um suspiro. Como quem guarda um segredo. Mas não era, nem segredo nem nada. Era felicidade e era muito. "Não tem jeito meu bem, uma hora na vida a gente tem que ser feliz." Então era.

25 de setembro de 2011

E o que eu faço

quando o teu perfume invade o meu quarto de repente? E você não sai do meu pensamento. Então eu só coloco uma música que conte a nossa história e que diga o que eu sinto, e penso em você. Eu não me preocuparia com os outros, se fosse pela nossa felicidade. Mas não é assim que funciona. 

É que eu tenho muito medo de perder você.

De não poder mais te ver, falar contigo. Como é que eu vou saber se com você tá tudo bem? Se você foi dormir tarde, se tem sorrido? Eu amo o seu sorriso, sério. Esse sorriso que me conquistou. Mas eu amo ainda mais o seu olhar, porque nele eu encontro tantas verdades, tantas coisas que eu queria te falar, mas que eu não consigo. E como é que eu vou fazer sem ver você? Saber se você continua aquele preguiçoso que nunca cumpre com as obrigações, se ainda come um monte de porcarias na hora errada, se ainda lembra de mim, se ainda chora quando fala de saudade. Só que eu não posso controlar o tempo. Se eu pudesse eu voltaria no tempo, não pra mudar alguma coisa, mas pra te ver fazendo aquelas bobagens de novo, pra rir da sua cara, pra te chamar de idiota, pra te irritar, só pra passar mais tempo com você. A vida é injusta, não é? A gente encontra sem querer, perde sem perceber e acaba sentindo falta do tempo em que aproveitou esse intervalo. Principalmente quando o intervalo é cheio de altos e baixos igual ao nosso. Ou quando ele foi curto. Só que eu não vou me esquecer das nossas palhaças tão cedo, das nossas piadas internas, da nossa falta do que fazer, das nossas briguinhas idiotas, de você.

Volta cada vez mais forte,

você foi a coisa mais irresistível para mim até hoje, me sinto como um alcoólatra que apesar de sofrer todos os dias pelo consumo excessivo do álcool continua bebendo. Eu nunca pedi para te conhecer e te conheci, nunca pedi para me afastar de você e vou me afastar, do mesmo jeito que as coisas vêm elas vão, nunca pedi para ser assim.


Créditos: Luis Otávio.

24 de setembro de 2011

Eu me irrito fácil,

me preocupo com coisas bobas, sinto falta de momentos simples. Tenho vontade de voltar no tempo, tenho saudade de gente que se importava. Tenho coragens momentâneas e medos eternos. Choro por qualquer coisinha e tenho receio de quase tudo. A vida me ensinou a não acreditar em qualquer pessoa e eu tenho medo de cair de novo. 

22 de setembro de 2011

Porque tudo o que ela

mais queria era achar qualquer coisa para ocupar sua cabeça, para fazê-la se esquecer da saudade, da dor, do medo, qualquer coisa que a fizesse parar de chorar. Então se enchia de seus textos, seriados, músicas, filmes e tudo mais que pudesse lhe distrair. Tudo isso para não se lembrar dele, mesmo sabendo que à noite, era dele que se lembraria e nele que pensaria antes de dormir.

Então fingia

não sentir mais nada, mas sentia falta de tudo aquilo. Sentia falta dele. E não se passava um dia em que ela não desejasse aquele abraço, só mais uma vez. Era como se precisasse saber que ele estava bem, algo como se sentir protegida só por tê-lo ali, perto dela. Mas acabava por negar todas as vezes que lhe perguntavam. Acreditava que nem os amigos percebiam. E ainda acredita. Só não sabe se aquilo tudo ainda existe, ou se é só uma saudade boba.

E o deixava guiá-la.

Não sabia ao certo quando devia freiar. Por isso sempre o olhava nos olhos como quem pede: "Me ensina a caminhar? Tenho medo de correr e cair, ainda não aprendi o ritmo. Segura a minha mão, me ensina a caminhar?"

20 de setembro de 2011

Só não mexe em mais nada.

Deixa as coisas só acontecerem, porque você tá pondo em jogo a minha felicidade pelo simples fato de querer alimentar seu ego. Já cansei, para, por favor. Me deixa seguir em frente. 

E acabou

por cair em si e perceber que, não importava o quão bem estivesse, algo sempre a faria ficar presa em seu passado. E com o passar do tempo, seu presente desprezado, tornaria-se também seu passado, um passado distante, que só lhe traria saudade, de novo. Então resolveu, a si mesma, que não iria mais se lamentar pelo que fora perdido, mas que aproveitaria o que fora ganhado. Era só cautela. Não queria se arrepender outra vez, mais pra frente.

Sabe

o que é encontrar o mesmo sorriso toda vez que fecha os olhos?

Eu tenho meu lado carinhoso.

Tenho um lado estressado. Tenho um lado preguiçoso. Tenho meu lado engraçado. Tenho um lado irônico. Tenho um lado insuportável. Tenho um lado amável. E cada um tem o meu lado que merece.

17 de setembro de 2011

Tenho que voltar

a fazer coisas que me deixavam feliz. Tenho que voltar a ver pessoas que não vejo faz tempo. Tenho que voltar a me respeitar. Tenho que voltar sem regredir. Só voltar, voltar onde tudo me fazia bem e nada mal. Sem regredir. Sem andar pra trás. Sem retroceder. Eu posso, quero e vou sorrir todos os dias de novo, eu sei disso. Basta saber onde procurar, e cada um sabe

Sempre que alguém

pergunta em que você está pensando, você diz "em nada". Esse nada sempre tem um nome, né? 

Eu queria poder

voltar ao passado. Não para mudar algo, mas para reviver os momentos bons que um dia eu tive.

E sempre que

me perguntam o que eu tenho, a resposta é sempre "estou com sono", e foi assim que eu descobri que tenho "sono" o dia todo.

16 de setembro de 2011

Tentou dormir,

mas tudo que fizera era manter-se acordada. Atormentada. E então de repente, sentiu o dia clarear. Mas não demonstrava ser aquele dia que valeria a pena suportar. Assim como todos os outros. Mas esse seria pior. Sentiu seu coração bater lentamente e acelerar. Lembrando-se de tudo que teria de passar. Lembrando-se de tudo que teria de fingir. Lembrando-se de quantas mentiras teria de ouvir. E então, perdida em seus devaneios, ela ouve uma música tocar baixinho. Aquela mesma música que tanto estava evitando escutar. Seis horas da manhã. Era seu despertador trazendo os problemas á tona. Dizendo que ela não poderia escapar. E então, ela segue sua rotina deprimente e melancólica. Fria, sem gosto, pesarosa. Toma seu café, escova os dentes, se arruma, e para pra se olhar no espelho. Observa suas olheiras profundas e lembra-se lentamente do que a fez não dormir. E sai. Sai com vontade de ficar. Sai com vontade de dormir, e não mais acordar. Sai, fraca, sem vontade, sem razão. Apenas com uma certeza: sorrir e fingir estar tudo bem.

14 de setembro de 2011

Sou desses

complicados de puxar assunto. Chato de conversar, babaca quando está tudo bem, e grosseiro quando só fazem uma pergunta simples. Sou desses. Mas a culpa não é minha, é sem querer. Desculpa... os acontecimentos me levaram até que fiquei assim.

E quando você dorme

quietinho assim, eu sei que, apesar de eu não abalar sua vida em nada, você precisa de mim. Você não sabe como isso é infinitamente melhor do que acordar com essa ressaca de coisas erradas e vazias.

Eu comprei

uma passagem para o fim do arco-íris, eu observei as estrelas colidirem no mar, se eu pudesse fazer à Deus apenas uma pergunta, eu perguntaria porque você não está aqui comigo esta noite.

Algum dia nós saberemos

porque Sansão amou Dalila, um dia eu irei dançar na lua, algum dia você saberá que eu era a única para você.

Algum dia

nós saberemos se o amor pode mover uma montanha, algum dia nós saberemos porque o céu é azul, algum dia nós saberemos porque eu não fui destinada para você.

Engraçado mesmo

é como eu mudei depois dele. sempre disse que ele tinha me ensinado a ser melhor, mais doce, mais simpática, mais feliz, mas ele levou embora tudo que ele trouxe pra minha vida e um pouco mais... e eu nem consigo sentir raiva.

11 de setembro de 2011

Eu estou te ligando

às 3 horas da manhã e eu estou aqui na frente da sua porta... e eu acho que o meu coração não aguenta mais. Eu tenho tenho medo de ficar louca de novo, eu só queria que fosse como era antes... e eu acho que o meu coração não aguenta mais.

10 de setembro de 2011

E ele me olhando de longe.

Ah, se ela tivesse agido assim. Tão normal, tão simpática, tão leve, tão boa companhia. Ao invés daqueles surtos de ciúme, daquelas cobranças por mais intensidade, daquela necessidade em acordar de madrugada com medo da vida, daquela arrogância pra cima de mim e dos meus amigos. Se ela tivesse confiado assim no taco dela.

9 de setembro de 2011

Pra sempre

é um tempo longo, mas eu não me importaria de passar ao seu lado.

8 de setembro de 2011

O que tem

por trás desse sorriso que me deixa fissurada em você? É um misto de desejo e vício, já tentei mas não consigo entender; toda vez que eu te encontro sinto os pés fora do chão, toda vez que eu te olho não consigo dizer "não". Por mais que eu queira não consigo mais pensar em nada, quando eu notei já era amor, eu não imaginava. 

6 de setembro de 2011

Você olhou

dentro dos meus olhos, me pegou de surpresa. Agora você está satisfeito? Você chorou para mim.

4 de setembro de 2011

Ela sorria

mesmo estando triste, ela cantava mesmo estando sem voz, ela ajudava mesmo precisando de ajuda. 

Eu gosto de

pessoas simples e gestos simples. Porque isso é do tipo de coisa que fica guardado na memória.

Ela é forte, pensavam.

Mal sabiam eles que aquela garota que saia sorrindo pela manhã, era a mesma que se encolhia durante a noite para que ninguém a ouvisse chorando.

Ei, garota.

Tenha calma. Daqui um tempo, não vai mais doer tanto assim, e vai ser fácil deixar pra lá. O tempo não apaga, mas ele vai escondendo tudo. Espere.

É tão fácil

mentir pela internet. Você ri no msn e finje que tá tudo bem, mas atrás da tela você está torcendo para que sua mãe não te veja chorar.

3 de setembro de 2011

Lá estou eu

em mais uma mesa com risos pela metade. Olho pro lado e sinto uma saudade imensa, doída, desesperançada e até cínica. Saudade de alguma coisa ou de alguém, não sei. Talvez de mim, de algum amor verdadeiro que durou um segundo... Meus amigos me adoram. Mas será que eles sabem que se eu estou morrendo de rir agora, mas daqui a pouco vou morrer de chorar? E isso 24 horas. E eu, mais uma vez, olho para o lado morrendo de saudade dessa coisa que eu não sei o que é. Dessa coisa que talvez seja amor. Odeio todos os amores baratos, curtos e não amores que eu inventei só para pular uma semana sem dor. A cada semana sem dor que eu pulo, pareço acumular uma vida de dor. Preciso parar, preciso esperar. Mas a solidão dói e eu sigo inventando personagens. Odeio minha fraqueza em me enganar. Eu invento amor, sim e dói admitir isso. Mas é que não aguento mais não dar um rosto para a minha saudade. É tudo pela metade, ao menos a minha fantasia é por inteiro... enquanto dura. No final bruto, seco e silencioso é sempre isso mesmo, eu aqui meio querendo chorar, meio querendo mentir sobre a vida até acreditar. E aí eu deito e penso em coisas bonitinhas. E quando vou ver, já dormi.

De todas as coisas

que ouvi falarem sobre o amor, nenhuma admitia meia entrega. Ninguém meio que ama, ninguém meio que se entrega. Amar é desfazer-se de si, de fato.

Eu não gosto mais dele.


Mas aí, eu faço questão de pensar nele e falar dele todos os dias. Só pra não perder o costume. Só pra ter em quem pensar... Depois te tantos anos fazendo isso, é quase rotina. E eu odeio sair da rotina.

Assim pude trazer


você de volta pra mim quando descobri que é sempre só você que me entende do iní­cio ao fim. E é só você que tem a cura pro meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi. Nos deram espelhos e vimos um mundo doente. Tentei chorar e não consegui.